domingo, 4 de novembro de 2012

Nayara Bazzoli – 7135236   

Artigo para a disciplina de Gestão de organizações sem fins lucrativos

O terceiro setor sob uma perspectiva histórica

            A partir dos anos noventa no Brasil, com o advento de conceitos como responsabilidade social das empresas e um fortalecimento de um senso de cidadania, o terceiro setor experimenta uma grande expansão.  Através de uma análise histórica, o presente artigo propõe-se a descrever, em seis etapas, como se deu o desenvolvimento e o fortalecimento do terceiro setor no país.
            A primeira fase - do Império até a Iª República - diz respeito à primeira entidade do país criada para atender desamparados, a Irmandade da Misericórdia. O Brasil era constitucionalmente vinculado à Igreja Católica e a utilização dos recursos passava por seu crivo. A rigor, o que o Estado não provia, os líderes das principais comunidades portuguesas e espanholas de imigrantes proviam. Vinculam-se às ações sociais desenvolvidas à época expressões como mutualismo, benemerência e outras ainda hoje utilizadas, tais como assistencialismo e caridade.
           Na segunda fase - Revolução de 1930 até 1960 - constitui-se o Estado Novo. Com o presidente Getúlio Vargas, editou-se, em 1935, a primeira lei brasileira que regulamentava as regras para a declaração de Utilidade Pública Federal: dizia seu artigo primeiro que as sociedades civis, as associações e as fundações constituídas no país deveriam ter o fim exclusivo de servir desinteressadamente à coletividade. Em 1938, formalizou-se a relação do Estado com a assistência social com a criação do Conselho Nacional do Serviço Social.
            Ao que diz respeito à terceira fase - A partir de 1960 até a década de 70 - o fortalecimento da sociedade civil se deu, paradoxalmente, no bojo à resistência à ditadura militar. Marca-se, neste contexto, o encontro da solidariedade com a cidadania, representadas em ações de organizações não-governamentais (ONGs) de caráter leigo, engajadas em uma dupla proposta: combater a pobreza e combater o governo militar ditatorial.
             Na quarta fase - a partir dos anos 70 - multiplicam-se as ONGs com o fortalecimento da sociedade civil, embrião do terceiro setor, em oposição ao Estado autoritário. O Brasil dava início à transição de uma ditadura militar para um regime democrático. Com o avanço da redemocratização e as eleições diretas para todos os níveis de governo, as organizações de cidadãos assumem um relacionamento mais complexo com o Estado.
           Durante a quinta fase - os anos 90 - surge um novo padrão de relacionamento entre os três setores da sociedade. O Estado começa a reconhecer que as ONGs acumularam capital de recursos, experiências e conhecimentos, sob formas inovadoras de enfrentamento das questões sociais, que as qualificam como parceiros e interlocutores das políticas governamentais.
            Na sexta fase, século XXI, a ONU - Organização das Nações Unidas, decreta 2001 como o "Ano Internacional do Voluntário". Promove-se o desenvolvimento social a partir do incentivo a projetos auto-sustentáveis, em oposição às tradicionais práticas de caráter assistencialista geradoras de dependência - e em propostas de superação de padrões injustos de desigualdade social e econômica.
          O terceiro setor desenvolveu-se, assim, balizado pela forma como se desenvolveu a própria história nacional, baseado em suas nuances, idiossincrasias e particularidades, passando desde o incipiente assistencialismo até o atual contexto de alternativas de ação de cunho econômico e social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição Federal. Brasília; Senado, 2011
COSTA, Aloysio Teixeira. Administração de entidades sem fins lucrativos. São Paulo: Nobel, 1992
FERNANDES, Rubem César; PIQUET, Leandro. ONGs Anos 90: A Opinião dos Dirigentes Brasileiros. Rio de Janeiro: ISER,1991



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Primeiro Post ~


   Boa tarde pessoas! Primeiro post do Book Lovers =)
   Não acho que muitas pessoas vão ler, maas, vamos lá!
   Vou contar um pouco sobre a ideia do blog...Bem, eu sou uma amante de livros (por isso o nome do blog, dã), quando leio eu entro na história do livro, posso imaginar como eu quiser e o que eu quiser, me disconecto da realidade, é incrível! Estou sempre com um livro na bolsa, não consigo ficar muito tempo sem ler, então, sempre venho com um livro novo.
   Depois de ler os 3 primeiros livros da série Os Instrumentos Mortais da queridíssima Cassandra Clare (vou fazer a critica em breve), fui a livraria em busca de outro livro, na verdade fui na data de lançamento do 4º livro - Cidade das Almas Perdidas - e não tinha sido lançado ainda =( Acabei achando alguns livros que me interessaram: A maldição do Tigre; O ladrão de almas; Amada imortal; O inverno das Fadas - entre outros. Sem saber qual escolher, fui perguntar ao Sr. Google, sobre as criticas dos livros, e pasmem, não achei nada muito cooperativo pra minha escolha! Acabei comprando A maldição do Tigre da Colleen Houck (que também vou fazer a critica). Daí surgiu a ideia de fazer um blog com criticas de livros e afins. Claro, falta arrumar MUITA coisa ainda, fiz o primeiro post pra dar uma introdução, mas ainda preciso mexer no html - socorro - no layout, nos links, cores etc.. vai demorar um pouquinho pra ficar tudo pronto, também quero escrever sobre alguns dos livros que eu já li, e vou precisar de tempo pra isso ;x Maas, vou trabalhar para que fique tudo pronto (:
Já que eu já li MUITOS livros, e adoro escrever, não vai ser difícil pra mim :)
Vou postar algumas matérias sobre livros, filmes relacionados a livros, enfim....
Tudo que os Book Lovers adoram!

Espero que gostem ~